Células-tronco, célula-mãe ou células estaminais são células primitivas, encontradas em embriões, no cordão umbilical e em tecidos adultos, como o sangue, a medula óssea e o trato intestinal... Mas o que existe de tão importante nessas células, que hoje em dia são tão faladas? O que acontece é que ao contrário das demais células que possuímos no organismo, as células-tronco tem a capacidade de transformação celular, ou seja, elas podem dar dar origem a diferentes tecidos do organismo ou até mesmo se auto-reaplicar (gerar cópias idênticas de si mesmas).
A potencialidade da célula-tronco atualmente conhecida é fantástica, seria ela a cura para muitas doenças e traumas como doenças crônicas e degenerativas ou, seguindo outra linha de pesquisas, tratamento de lesões traumáticas em que se utiliza uma injeção local de células-tronco medulares. Elas são divididas em dois tipos:
- Células Embrionárias: extraídas do animal ainda na fase embrionária. Como característica principal apresentam uma grande capacidade de se transformar em qualquer outro tipo de célula. Embora apresentem esta importante capacidade, as pesquisas médicas ainda encontram-se em fase de testes
- Células Adultas: podem ser encontradas em diversas partes do corpo humano. Contudo, são mais utilizadas para fins medicinais as células de cordão umbilical, da placenta e medula óssea. Pelo fato de serem retiradas da próprio paciente, oferecem baixo risco de rejeição nos tratamentos médicos, mas, em compensação, a capacidade de transformação é bem menor que as da células embrionárias.
O vídeo apresentado (Biologia: Célula-Tronco do prof. Troid) relata de maneira ilustrativa e demonstrativa um caso de fertilização in vitro. Logo após essa demonstração é apresentado todas as fases a qual o espermatozóide em contato com o óvulo passam no começo de uma gestação. E então mostra as células-tronco embrionárias e o professor explica basicamente a função delas e tal importância.
Mesmo a utilização da célula-tronco ser uma das grandes polêmicas da bioética, suas pesquisas sobre o assunto avançam na busca de tratamentos para muitas doenças que afetam milhões de pessoas, mas o entendimento sobre os detalhes de como um organismo completo, com inúmeros tipos diferentes de células, forma-se a partir de apenas uma célula, já data do início do século XX. Suas pesquisas avançam para uma nova era, a medicina regenerativa. Mas vale ressaltar que as células-tronco embrionárias obtidas para fins de pesquisa não podem gerar nenhum ser vivo mesmo que sejam implantadas em um útero, pois não são capazes de formar o tecido placentário necessário ao desenvolvimento intra-útero.
"As células embrionárias... não são capazes de formar o tecido placentário...". A respeito desta informação, acredito ela demonstrar uma das maiores dificuldades da ciência em relação às células-tronco: de que maneira elas "decidem" diferenciarem-se para um ou outro tipo de tecido, e por que não conseguem originar qualquer tecido. Quando estas perguntas tiverem respostas, a medicina estará bem próxima do poder de cura ilimitado.
ResponderExcluirassim como tu disse acima os embriões a menos que sejam implantados no utero possibilitam o desenvolvimento de vida. então acho que deve sim continuar os estudos nessa area para que possamos evoluir nossa medicina,logo tratamentos.
ResponderExcluirAs vezes, ao parar pra pensar, até demoro a acreditar que coisas como essa existam. Imagina só, uma célula, uma coisinha de nada mircroscópica que pode se replicar e criar qualquer tecido do organismo (exceto placenta) e curar e salvar vidas. É realmente fantástico os mistérios que o ser humano carrega dentro de si e os mistérios da medicina que cada vez mais cresce.
ResponderExcluirMas gostaria que isso já fosse um meio acessível de salvar vidas... tanta gente morre esperando.